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Algumas palavras reflexivas sobre o final de 2022.

Em clima de festividades e para aproveitar os últimos minutos desse ano louco que foi 2022, eu gostaria se deixar aqui algumas reflexões rápidas.  2022 não foi o melhor ano da minha vida, e, sinceramente, eu nem saberia dizer qual foi. Talvez nem mesmo tenha como eu escolher um para eleger como "o melhor". Mas, definitivamente, foi o meu ano de maior aprendizado e talvez até mesmo de realizações. Deixo esse ano com memórias excelentes, algumas nem tanto assim, mas todas servindo de alguma forma de base e aprendizado para outras experiências que vivenciarei ao longo dos próximos anos que virão.  Deixo também muitas conquistas. Embora possa não ter conseguido fazer TUDO o que eu gostaria de ter feito, se parar para analisar com carinho e sem tanta autocobrança, eu realmente consegui fazer MUITA coisa. Evolui mesmo, mesmo que às vezes tenhamos alguns bloqueios que nos digam que não. Aprendi com certeza a ser mais gentil comigo mesmo, a me colocar bem mais em primeiro lugar peran...

Ainda sobre ser feliz.

     Há exatos nove anos atrás eu fiz uma postagem aqui sobre "ser feliz". Recentemente andei com bastante vontade de voltar a postar, e claro, nem de longe eu sou a mesma pessoa de antes, mas essencialmente somos, sim, os mesmos. Pois bem, nessa saga entre voltar ou não com o blog, começar um novo do zero ou "reformar" o antigo, eu andei dando uma olhada em algumas das minhas postagens antigas e essa em específico sobre ser feliz me chamou a atenção. Resolvi falar um pouco sobre como a minha opinião sobre isso mudou ao longo desses anos, talvez seja uma boa forma de "re-começar" esse blog.     Uma das peripécias que andei aprontando nos últimos anos foi tirar da cabeça o sonho de criar um canal no youtube, e em 2021 eu finalmente criei o Canal do KaMi , um espaço onde eu falaria sobre cultura pop/geek, bem como era para ter sido esse blog aqui, o qual eu nunca consegui levar adiante como deveria. No meu canal um dos vídeos que eu postei foi "13 dic...

MONSOON — Capítulo 00: Alma Selada

          A noite estava fria e grossas gotas de chuva atingiam as janelas da mansão, mesclando ruídos com os estrondos dos trovões que se faziam cada vez mais presentes; de tempos em tempos um relâmpago vinha a iluminar o céu e tudo o que havia abaixo dele. Não era sempre que tempestades violentas como aquela caíam sobre toda Dünshar, especialmente ali no extremo sul onde o clima era sempre duvidoso e de muito frio, com rios volumosos que abrangiam grande parte de toda a região. Num dos espaçosos quartos da mansão havia há algumas horas se reunido parte dos karisim que ali viviam, seres humanoides, portadores de longas asas e cada um com um belo par de chifres que cresciam ao topo de suas cabeças. Cada um deles tinha toda a atenção voltada para uma grande cama onde, tranquila e inocentemente, descansavam dois bebês, as pequenas mãos enlaçadas, alheios de tudo o que acontecia ao seu redor. - Mais cedo ou mais tarde eles irão descobrir que a profecia não...

MEMORIAL: LEITURA E ESCRITA, PUC Minas, Letras, 2018.

“Não vale a pena viver sonhando, e se esquecer de viver”, Albus Dumbledore, A Pedra Filosofal Poucas coisas são tão importantes em nossas vidas quanto a leitura e a escrita e, de antemão, já adianto que elas são, em minha vida, talvez as coisas mais importantes e valorosas que eu possuo. Gostaria muito de poder dizer que nasci numa família de leitores e que eles sempre me incentivaram na leitura, mas seria uma mentira. Não que eu não tenha tido estímulo algum; eles existiam, eram apenas escassos. Lembro, de certa forma, que uma de minhas tias tinha um namorado, Lúcio o seu nome, que trabalhava na Editora Fapi. Ainda que minha memória não seja muito boa, tem certas coisas que eu consigo me lembrar, mesmo que com alguns flashs ou borrões, mas consigo. Lúcio me deu o melhor dos presentes, livros e mais livros, que guardo até hoje como recordação e, mesmo que eu não “precise” deles mais, me recuso a me desfazer, pois mostram e me lembram de como comecei algo que, hoje em dia, e des...

Por que você deveria assistir PENNY DREADFUL?

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Vampiros? Lobisomens? Bruxas... Conhece o Dr. Frankentein e sua Criatura? Tenho certeza que em algum momento da sua vida você já ouviu falar deles. Van Helsing, Dorian Grey, Drácula, Dr. Jekyll e Mr. Hyde e até mesmo Jack, O Estripador... Misture tudo isso e acrescente ainda uma trama incrível e que pode te prender e viciar, junto com uma sensibilidade da produção em desenvolver seus personagens complexos, pelo menos a maior parte deles, de forma que faz com que você entenda cada pequena atitude que eles tomam ao longo de toda história, além da inegável imaginação para fazer com que todos os personagens se interliguem entre si, moldando toda uma história que sim, ela tem sentido e, melhor ainda, é muito boa! O resultado dessa incrível mistura é Penny Dreadful, uma fantasia sombria dividida em apenas 27 episódios, dispostos em três temporadas. Há uns anos atrás eu assisti Penny Dreadful pela primeira vez, cheguei a começar a escrever um post sobre ela no blog que eu tinha, mas acabe...

Saga Fatal Frame – Zero ( 零 ) #01

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Oi! E ai? Eu estive pensando e acho que seria bom começar o blog e o canal falando sobre algo que eu gosto tanto, que é justamente a franquia de jogos Zero, mais popularmente conhecido como Fatal Frame! A saga atualmente é composta por seis jogos, sendo um deles um remake do segundo, porém mantendo a mesma história e num geral as mesmas cenas, embora com mais finais alternativos que o original. Os games são do gênero Survival Horror e são repletos de histórias extremamente pesadas com rituais que, claro, deram errado em algum momento e acabaram amaldiçoando as almas de várias pessoas próximas, prendendo seus espíritos pelos diversos cantos do mapa de todos os jogos da franquia. Pretendo fazer disso um especial, afinal, tem muito o que falar, contar e explicar, portanto vou lançar um post sobre a saga por mês e ir intercalando eles com outros. Outra coisa, farei um post especial sobre os fantasmas, pelo menos sobre os principais, e sobre os diferentes protagonistas também, senão todo...